Cumprindo a determinação da SED - SC e com o objetivo de proporcionar aos profissionais da educação a capacitação profissional, estamos realizando na EEB São João Batista "A Formação Continuada".
24 de jul. de 2015
“Praticando o Desapego” Poema de Fernando Pessoa
PLANO
DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Escola:
E. E. B São João Batista
Cidade:
Capivari de Baixo
Série:
802
Professora:
Ivana Cristina Dos Reis
Tema: Desapego
– Poema de Fernando Pessoa
“Praticando o Desapego”.
Objetivos:
Refletir
sobre o Poema “Praticando o Desapego”
Interpretar
o poema.
Conteúdos:
Ler
o Poema “Praticando o desapego”.
Fazer
uma reflexão sobre o poema.
Pesquisar
na sala informatizada imagens relacionadas ao tema.
Fazer
um desenho no qual a interpretação do verbal seja passada para o
bidimensional usando um processo criativo de reflexão sobre o
desapego.
Disciplina
envolvida:
Arte
Metodologia:
Ler
com toda a turma o poema, fazer uma roda de reflexão, buscar mais
informações sobre o poema na sala informatizada. Entender de fato o
que o poema relata, interpretá-lo e fazer com que através da arte
possa praticar o desapego.
Organizar
duplas para representar no papel pardo uma cena de desapego.
Após
sugerir aos alunos que derramem tinta deixando a mesma escorrer pelo
desenho.
Desafio:
Praticar o Desapego no desenho.
Poema:
PRATICANDO
O DESAPEGO
“...Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário....
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: Diga a si mesmo que o que passou jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo...
“...Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário....
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: Diga a si mesmo que o que passou jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo...
-Nada
é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba...
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta.
Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.
Desapegar-se, é renovar votos de esperança de si mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.
Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.
A vida não espera.
O tempo não perdoa.
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.
Então, recomece, desapegue-se!
Ser livre, não tem preço!...”
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba...
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta.
Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.
Desapegar-se, é renovar votos de esperança de si mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.
Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.
A vida não espera.
O tempo não perdoa.
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.
Então, recomece, desapegue-se!
Ser livre, não tem preço!...”
Fernando Pessoa.
Recursos
a serem utilizados:
Sala
Informatizada
Tinta
Papel
pardo
Canetas
Coloridas
Registro
do processo:
Avaliação:
Os
alunos serão avaliados em todo o processo de desenvolvimento do
projeto.
Referências
Bibliográficas:
Poema
Fernando Pessoa.
Modelos Atômicos
PLANO
DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Escola:
E. E. B São João Batista
Cidade:
Capivari de Baixo
Série:
901
Professora:
Graziela Cunha Pinto
Tema:
Principais
Modelos Atômicos
Objetivos:
Conhecer
os principais modelos atômicos propostos ao longo da história.
Observar
sua evolução através dos tempos.
Identificar
suas partes: elétrons (-), prótons (+) e nêutrons (0).
Conteúdos:
Modelos
atômicos: Dalton, Thomsom e Ruterford- Borh.
Disciplina
envolvida:
Ciências
Metodologia:
Apresentação
do vídeo sobre modelos atômicos.
Produção
do resumo sobre os modelos e suas características.
Levantamento
dos Materiais.
Separação
das equipes.
Confecção
dos modelos com materiais diversos.
Recursos
a serem utilizados:
Data
Show
Quadro
Giz
Folha
Sulfite
EVA
Tesoura
Cola
Canetas
Coloridas
Papel
Pardo
Registro
do processo:
Avaliação:
Através da produção deste material os alunos conheceram melhor a estrutura do átomo e suas cargas elétricas, compreendendo as transformações ocorridas.
Referências Bibliográficas:
Vídeo- Modelos Atômicos - PUC - RJ
Carlos Barros, Wilson Paulino. Ciências : Química e Física - 9°ano: Livro Didático.
22 de jul. de 2015
Diversidade Étnica Brasileira
PLANO
DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Escola:
E. E. B São João Batista
Cidade:
Capivari de Baixo
Série:
701 e 702
Professora:
Roselane Benedet Martins
Tema: Diversidade
Étnica Brasileira
Objetivos:
-Identificar
as etnias compostas no Brasil.
-Valorizar
essas etnias.
-
Compreender a importância cultural de cada etnia.
-
Repudiar o Preconceito o Racismo.
-
Identificar todas as etnias que compõem o povo brasileiro.
Conteúdos:
-
Os povos indígenas.
-
Os povos de origem africana.
-
Imigrantes no Brasil: Portugueses, Espanhóis, Italianos, Alemães,
Árabes, Japoneses e Judeus.
Disciplina
envolvida:
Geografia
Metodologia:
-
Carta Enigmática: O povo Brasileiro.
-
Leitura e Discussão da Carta Enigmática.
-
Vídeo: As culturas indígenas do Brasil.
-
Roda de conversa sobre o vídeo.
-
A importância dos imigrantes.
-
Confecções de cartazes com frases expressivas, de fundo desenhar a
bandeira do Brasil e rostos de diferentes etnias coladas em cima da
bandeira.
-
Socialização dos cartazes.
Recursos
a serem utilizados:
Revista
Computador
Vídeo/DVD
Livro
Didático
Mapa
Registro
do processo:
A
professora Roselane Benedet Martins trabalhou com pesquisas sobre o
tema e os alunos do 7°01 desenvolveram maravilhosos
cartazes:
Avaliação:
Através
da participação, depoimentos, discussões sobre o vídeo abordando
o assunto sobre as culturas indígenas e através das apresentações
dos cartazes.
Referências
Bibliográficas:
Geografia
e participação Celso Antunes.
DVD
TV Escola.
Revistas
(figuras).
Criando e Aprendendo nas aulas de Língua Inglesa
PLANO
DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
Escola:
E. E. B São João Batista
Cidade:
Capivari de Baixo
Série:
701 e 702
Professora Língua Inglesa:
Jussara da Silva Prudêncio Pacheco
Segunda Professora: Caroline João Rodrigues
Segunda Professora:Tatiane de Abreu Clemencia
Segunda Professora: Caroline João Rodrigues
Segunda Professora:Tatiane de Abreu Clemencia
Tema:
Clothes
(Roupas)
Objetivos:
Despertar
no aluno o desejo de aprender diariamente a língua inglesa através
de atividades pedagógicas lúdicas e descontraídas para que ele
possa se sentir familiarizado na aprendizagem desse idioma.
Conteúdos:
Vocabulário:
Clothes (roupas)
Men´s
clothes (roupas para homens)
Women´s clothes ( roupas para mulheres)
Uni-sex
(roupas unissex)
Baby
chothes (roupas de bebê)
Disciplina
envolvida:
Língua
estrangeira – Inglês
Metodologia:
Apresentação
do vocabulário.
Atividades
xerocadas de ficção do vocabulário.
Formação
das equipes.
Distribuição
dos temas.
Confecção
dos cartazes utilizando revistas para recortar os rostos dos modelos
e outros papéis (papel cera, camurça, crepom, etc) para
confeccionar as roupas.
Nomear
as roupas em inglês.
Recursos
a serem utilizados:
Sala
Informatizada
Quadro
Giz
Folha
Sulfite
Cartolina
Papel
Cera
Papel
Camurça
Crepom
Tesoura
Cola
Canetas
Coloridas
Papel
Pardo
Registro
do processo:
O Aluno Sidney juntamente com a sua professora Tatiane, desenvolvendo a atividade. |
Avaliação:
Todos os alunos se envolveram com a confecção dos cartazes buscaram nomear as roupas de seus modelos em inglês.
21 de jul. de 2015
Ensinando a Preservar o Meio Ambiente
PLANO DE AULA:
IDENTIFICAÇÃO
Escola:
E. E. B São João Batista
Cidade:
Capivari de Baixo
Número
de Alunos: 16 Série: 2º ano
Professora:
Alessandra Cachoeira Mattos
Tema:
Ensinando a Preservar o Meio Ambiente
OBJETIVO
Observar
a importância da água para as plantas.
Desenvolver
a criatividade
Aguçar
a curiosidade.
CONTEÚDO
Água
Plantas
Preservação
Localização
Paisagem
Interpretação
de texto
Disciplinas
Envolvidas:
-
Ciências
-
Geografia
-
Matemática
-
Português
Metodologia:
·
A professora conversará com as crianças sobre a importância da
água e questionando-as, assim irá estimulá-las a pensar:
·
Ex. Professor: - Onde encontramos água?
·
Alunos: - rio, mar, lagoa, torneira...
·
Professor: - É possível aproveitar toda essa água existente em
nosso planeta?
·
Alunos: - Não, a maior parte é salgada.
·
Professor: - E no nosso corpo temos água?
·
Alunos: - no xixi, nas lágrimas, por que tomamos água.
·
Professor: - E nos alimentos que comemos, será que possuem água...
·
Em sequência a professora aguçará a curiosidade das crianças
sobre como nascem às plantas, como pode de uma pequena sementinha
nascer uma planta, que tudo tem seu tempo e que primeiro semearemos a
semente, depois a cultivaremos, e assim vai, até que a pequena
sementinha se torne uma linha planta...
– Em
seguida entregará o poema Assim
eu vou crescendo dizendo
que neste papel existem respostas para todas estas dúvidas.
Assim
eu vou crescendo
O
vento jogou-me ao chão
que
grande susto tomei!
Afundei
na terra fofa
e
lá quietinha fiquei.
A
chuva depois caiu,
miudinha,
sem cessar.
A
terra ficou fresquinha,
e
eu comecei a inchar.
Após
matar minha sede,
Tratei
de trabalhar.
Para
firmar-me na terra,
disse
a raiz para brotar.
Sai,
bem devagarzinho
e
na terra me espalhei.
Depois,
do caule, verdinho,
a
terra perfurei.
Subi,
subi ligeirinho,
um
par de folhas brotou.
E
de mim só um grãozinho,
nova
planta se formou.
Após
entregar o Poema:
·
Fazer a Leitura do poema com os alunos,
·
Conversar com os alunos sobre o que diz o poema.
·
Conversação sobre os vários tipos de plantas (ornamentais,
medicinais, comestíveis).
·
Orientar os alunos sobre a importância da água e da preservação
da natureza.
·
Atividades sobre as partes das plantas.
·
Elaboração de cartazes.
·
Construção de pequenas histórias relacionadas ao tema.
·
Para finalizar o projeto vamos construir um boneco de alpiste.
Construindo
o Boneco de Alpiste.
Material
básico:
- Meia calça
- Serragem ou areia (de preferência aquela lavada por ser mais grossa)
- Alpiste ou painço
- Cola (pode ser para tecido ou cola quente)
- Para montar a carinha use retalhos de EVA
- Meia calça
- Serragem ou areia (de preferência aquela lavada por ser mais grossa)
- Alpiste ou painço
- Cola (pode ser para tecido ou cola quente)
- Para montar a carinha use retalhos de EVA
-
Pratinho de plástico ou fundo de garrafa Pet
Para facilitar usaremos a ponta de um dos pés da meia, porque já tem a costura. Durante o enchimento, a cabeça do boneco será montada para baixo. Misture um punhado de alpiste com a areia ou serragem e coloque dentro da meia até onde você quer que comecem a nascer os "cabelos" do boneco.
Preencha o restante da meia com a areia ou serragem (sem alpiste). Amarre ou costure e corte as sobras (lembrando que a amarração será o pescoço do boneco).
Modele a cabeça (em forma de bola, batata ou do jeito que achar legal) e faça a carinha. Se preferir, os olhos devem ficar um pouco abaixo da mistura de sementes com serragem.
Para facilitar usaremos a ponta de um dos pés da meia, porque já tem a costura. Durante o enchimento, a cabeça do boneco será montada para baixo. Misture um punhado de alpiste com a areia ou serragem e coloque dentro da meia até onde você quer que comecem a nascer os "cabelos" do boneco.
Preencha o restante da meia com a areia ou serragem (sem alpiste). Amarre ou costure e corte as sobras (lembrando que a amarração será o pescoço do boneco).
Modele a cabeça (em forma de bola, batata ou do jeito que achar legal) e faça a carinha. Se preferir, os olhos devem ficar um pouco abaixo da mistura de sementes com serragem.
Coloque a Cabeça de Capim sobre um pratinho ou base de garrafa Pet cortada. Deixe em local arejado e regue o topete do boneco diariamente, mas, lembrem-se "NÃO DÊ ÁGUA PARA O MOSQUITO DA DENGUE", todos os dias lave o suporte com uma bucha e troque a água.
Pronto! Agora é ficar na torcida e esperar para ele crescer.
Recursos
Utilizados:
Computador
Cartolina
Canetinhas
Meia
fina
Serragem
Alpiste
Garrafa
Pet
Registro
do Processo:
A
professora Alessandra auxiliando seus alunos na confecção do boneco
de alpiste:
Projeto Folclore
Projeto
Folclore
O
folclore pode ser definido como a ciência que estuda todas as
manifestações do saber popular, considerada indispensável para o
conhecimento social e psicológico de um povo.O Brasil apresenta
grande diversidade no campo cultural. Seu folclore
riquíssimo.Oferecer oportunidades de conhecer e resgatar a cultura
popular que diz respeito à nossa tradição através das diferentes
formas de expressão e manifestações folclóricas, as festas
populares, o artesanato e a medicina popular, danças e os “causos”
contados pelo Brasil afora, na literatura sob a forma de poemas,
lendas, fábulas, ditados populares, superstições.
Objetivos
Gerais
Participar
de atividades que envolvam tradições folclóricas de nossa cidade,
região ou do Brasil;
Resgatar,
vivenciar e valorizar manifestações da cultura popular brasileira;
Interessar-se
por conhecer diferentes formas de expressão cultural;
Incentivar
a entender a sabedoria popular e sua influência e na vida social;
Envolver
as famílias nas atividades desenvolvidas na unidade escolar;
Objetivos
Específicos
Conhecer
e resgatar algumas lendas, inclusive as regionais;
Conhecer
e valorizar a própria cultura;
Estabelecer
relação entre o falado e o escrito;
Conhecer
semelhanças e diferenças entre os gêneros da escrita, presentes no
folclore brasileiro;
Identificar-se
como parte integrante da cultura popular;
Pesquisar
e registrar as diversas manifestações culturais do folclore de cada
região
Identificar
o uso da linguagem formal e informal;
Trocar
ideias e respeitar a percepção do outro;
Emitir
opiniões sobre as lendas do nosso folclore e sobre personagens
mitológicas;
Conteúdos
Lendas
típicas
Adivinhas
Leitura
e escrita
Trava-línguas
Músicas
tradicionais
Danças
Folclóricas (Pau de fita, Quadrilha, Casamento de Jeca)
Disciplinas envolvidas:
O
Projeto Folclore envolveu todas as disciplinas.
Metodologia:
Iniciaremos
o projeto pesquisando algumas lendas:
-
Lenda do Saci
-
Lenda da mula sem cabeça
-
Lenda do Boto
-
Lenda do Boitatá
-
Lenda do Curupira
Pesquisando
algumas danças tradicionais:
-
Quadrilha
-
Pau de fita
- Explicar o que é folclore: são lendas, superstições, par lendas, brincadeiras, adivinhas.
- Explicar o que é folclore: são lendas, superstições, par lendas, brincadeiras, adivinhas.
Trabalhar
com as lendas, contando-as e reproduzindo-as através de desenhos.
Realizar
ensaio para as apresentações sobre o folclore;
·
Os alunos farão leitura de trava-língua e adivinhações;
·
Promover brincadeiras e músicas de rodas;
Recursos
a serem utilizados:
Televisão
DVD
Computador
Aparelho
de som
Caixa
de Som
Pau
de fita
Registro do Processo:
Fotos
tiradas das apresentações do Projeto Folclore:
- A Professora de Língua Portuguesa Sue Ellen do Carmo Cechinel e a segunda professora Tatiane de Abreu Clemência trabalharam com os alunos da 7°02 as lendas folclóricas as quais foram apresentadas em forma de uma encenação:
UM ENCONTRO FANTÁSTICO (adaptado)
Todos
os anos eles se reuniam na floresta, à beira de um rio, para ver as
quantas andava a sua fama. Eram criaturas fantásticas e cada uma
vinha de um canto do Brasil. O Saci-pererê chegou primeiro. Moleque
pretinho, de uma perna só, barrete vermelho na cabeça, veio
manquitolando, sentou-se numa pedra e acendeu seu cachimbo. Logo
apontou no rio a Sereia Iara e aterrissou aos seus pés. Do meio das
folhagens, saltou a Mula sem Cabeça, literalmente, soltando fogo
pelo pescoço. Não tardou, o Curupira apareceu, com toda a sua
velocidade, força e astúcia.
---
Só falta o Boto --- disse o Saci, impaciente.
---
Se tivesse alguma moça aqui, ele já teria chegado para seduzi-la
--- comentou a Sereia Iara.
---
Também acho --- concordou a Mula sem Cabeça. --- Só que eu já a
teria apavorado.
Ouviram
nesse instante um rumor à margem do rio. Era o Boto saindo das águas
na forma de um belo rapaz.
---
Agora estamos todos --- disse o Curupira. --- E então? --- perguntou
o Boto, saudando o grupo --- Como estão as coisas?
---
Difíceis --- respondeu o Saci e soltou uma baforada. --- Não
assustei muita gente nessa temporada.
---
Eu também não --- emendou a Sereia Iara. --- Parece que as pessoas
não têm mais tanto medo de mim.
---
Lá no Nordeste se dá o mesmo --- disse o Boto. --- Em alguns
locais, ainda atraio as mulheres, mas em outros elas nem ligam.
---
Comigo acontece igual --- disse o Curupira. --- Vivo a achar coisas
que as pessoas perdem. Mas não atendi a muitos pedidos esse ano.
---
Seu caso é diferente --- disse o Mula sem Cabeça. --- Você não é
assustador como eu e o Saci. Você é um herói.
---
Mas a dificuldade é a mesma – discordou o Curupira.
---
Acho que é a concorrência --- disse o Boto. --- Andam aparecendo
muitos heróis e vilões novos.
---
Pois é --- resmungou a Sereia Iara. --- Até bruxas andam
importando. Tem monstros demais por aí...
---
São todos produzidos por homens e negócios --- disse o Saci. --- É
a moda. Vai passar...
---
Espero --- disse a Mula sem Cabeça. --- Bons aqueles tempos em que
eu reinava no país inteiro, não só no cerrado.
---
A diferença é que somos autênticos --- disse o Curupira. --- Nós
nascemos do povo.
---
É verdade --- disse o Boto. --- Mas temos de refrescar a sua
memória.
---
Se pegarmos no pé de uns escritores, a coisa pode melhorar --- disse
a Sereia Iara.
---
Eu conheço um ---disse o Saci. --- Vamos juntos atrás dele! --- E
foi o primeiro a se mandar, a mil por hora, e uma perna só.
(João Anzanello
Carrascoza)
Registro
do Processo:
Os alunos em companhia da professora Sue Ellen fizeram uma dobradura do saci- pererê, e distribuíram aos presentes no dia da culminância do projeto folclore. Segue modelo na foto:
Avaliação:
Contamos
com a colaboração de toda equipe da escola para realizar a
culminância do projeto.
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